Reflexões sobre os dias de férias...
Descobri que quando a gente passa longos (e coloca longos nisso) períodos sem ter folgas/férias, esquecemos o que fazer quando não temos o que fazer. Ficou confuso? Explico. Simplesmente, nos meus primeiros dias em Salvador, eu não sabia o que fazer. Principalmente porque só chovia e minhas opções eram ir ao shopping, comer, dormir, comprar, comer, ir ao cinema, comer, comprar, dormir...e assim sucessivamente. Aquela falta do que fazer me incomodava bastante.
Ao final, pensei: "mas férias não é isso mesmo? Não ter o que fazer?". E é sim. O problema é que a gente já não sabe o que fazer com tanta ociosidade.
Claro que eu tinha algumas coisas em mente, como o óbvio tour pela capital baiana, mas como a chuva resolveu não parar de cair, eu tive que me virar: acordava, tomava café, acessava a internet pra falar com o namorado, ver e-mails e ver as notícias do mundo. Depois saía pra almoçar no shopping mais próximo. Voltava e lia bastante,
tanto que o livro que levei e que deveria durar 15 dias durou apenas três! Aí o jeito foi comprar outro e continuar a ler. (reparei que sempre leio mais em períodos de férias e viagens).
Já em Lençóis, cidade charmosa do interior da Bahia (principal município da Chapada Diamantina, com mais infra-estrutura como banco, pousadas, agências de turismo, restaurantes, etc), não havia tempo para muita coisa. Saía antes das 9h para os passeios (nome bem agradável para um dia em que você anda quilômetros subindo e descendo montanha - o que mesmo sendo cansativo é muito gratificante pelas paisagens que vemos) e só voltamos por volta das 19h com o objetivo de tomar um belo banho, comer bem e cair na cama pra acordar só no outro dia para mais um dia de aventuras.
Usufruir de dias de puro ócio é muito bom. Talvez eu tenha até pensado que não fazer nada seja uma vocação. Mas a conclusão é de não tenho a opção de ter esse luxo. A vida corre e enquanto dias bons (leia-se dias de puro ócio) não chegam novamente, o jeito é gente ir levando a vida com o humor - ácido - que nos é característico.
Ao final, pensei: "mas férias não é isso mesmo? Não ter o que fazer?". E é sim. O problema é que a gente já não sabe o que fazer com tanta ociosidade.
Claro que eu tinha algumas coisas em mente, como o óbvio tour pela capital baiana, mas como a chuva resolveu não parar de cair, eu tive que me virar: acordava, tomava café, acessava a internet pra falar com o namorado, ver e-mails e ver as notícias do mundo. Depois saía pra almoçar no shopping mais próximo. Voltava e lia bastante,
tanto que o livro que levei e que deveria durar 15 dias durou apenas três! Aí o jeito foi comprar outro e continuar a ler. (reparei que sempre leio mais em períodos de férias e viagens).
Já em Lençóis, cidade charmosa do interior da Bahia (principal município da Chapada Diamantina, com mais infra-estrutura como banco, pousadas, agências de turismo, restaurantes, etc), não havia tempo para muita coisa. Saía antes das 9h para os passeios (nome bem agradável para um dia em que você anda quilômetros subindo e descendo montanha - o que mesmo sendo cansativo é muito gratificante pelas paisagens que vemos) e só voltamos por volta das 19h com o objetivo de tomar um belo banho, comer bem e cair na cama pra acordar só no outro dia para mais um dia de aventuras.
Usufruir de dias de puro ócio é muito bom. Talvez eu tenha até pensado que não fazer nada seja uma vocação. Mas a conclusão é de não tenho a opção de ter esse luxo. A vida corre e enquanto dias bons (leia-se dias de puro ócio) não chegam novamente, o jeito é gente ir levando a vida com o humor - ácido - que nos é característico.
eu acho q tenho vocação para ociosidade xD