Delírios Coletivos

A cada situação vejo que me conheço mais. Não, não voltei pra terapia e não estou em uma fase existencial. Nada disso. Mas é que quando tenho que resolver uma situação e tomar uma atitude, não consigo demorar para fazer isso. É parar, pensar e agir. Sem muita demora da segunda pra terceira ação.

Uma coisa que não gosto é falta de compromisso. Seja dos outros para comigo, seja de mim para com alguém ou alguma coisa. Com as mudanças que aconteceram na minha rotina neste começo de ano, já não estava conseguindo me dedicar a algumas atividades como acho que deveria. É muito trabalho e pouco tempo para demais tarefas.

O escolhido da vez foi o inglês. Sabe quando você sente que não está evoluindo? Que chegou a uma etapa e não consegue avançar? Isso que aconteceu comigo. Pra certas coisas a gente precisa de dedicação - o mínimo possível.

Sempre tive dificuldade para pensar em inglês, formar frases e desenvolver um texto (a bendita composition). E tudo que eu fazia sempre parecia igual. Ou estava mesmo igual, sei lá. O fato é que eu não queria me enganar. Não tava aprendendo e não era culpa do professor, que por sinal é muito competente com uma excelente didática e pronúncia. É falta de evolução mental.

Agora vou dar um tempo até poder voltar às aulas. Não vai demorar. Prometo (pra mim mesma). Agora vai dá pra fazer uma atividade física ao menos.

Queridos, estou pooodre de chique - como diriam as meninas do Homem é Tudo Palhaço (blog que está na lista dos meus favoritos). Fui entrevistada para uma matéria sobre blogs. Inicialmente, pensei que era apenas sobre blogs corporativos, já que administro o Blog da Temple. Mas o Delirios Coletivos também embarcou na entrevista e dentro de alguns dias o 'meu espaço virtual' vai receber uma série de novos acessos. Bom, é o que eu acho né? Rs.

Aos novos leitores, espero que gostem do que escrevo, mesmo sabendo que não é nada demais. "São apenas pensamentos soltos, traduzidos em palavras", como já diria o Jota Quest.

Para localizar o povo que deve chegar por aqui nos próximos dias, vou colocar um perfilzinho básico para saberem um pouquinho de mim.

Sejam bem vindos!

Chega uma fase na vida da gente em que as decisões têm que ser tomadas em cima da hora. Assim, de dedo em riste a vida se apresenta, fala - já com um tom de ordenação - e apesar do livre arbítrio, você sente que o melhor é aceitar as propostas que se mostram.

Isso tudo me lembra bastante a música Roda Viva, do sempre Grande Chico Buarque, que diz mais ou menos assim:

"Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração..."

E isso tudo me lembra também essa incomodação permanente que tenho, que me faz querer mais, querer melhor, ser vítima das minhas próprias cobranças e ver que as coisas não acontecem por acaso. E isso sim, já aprendi há tempos.

A gente tem que apostar nas nossas tacadas. Porque a bola que o taco atinge é a nossa própria vida - minha sorte é que vez ou outra eu dou sorte na sinuca. Rs. (mensagem subliminar, se você não entendeu, tudo bem. Não era pra entender mesmo.)