Matéria publicada no Portal ORM sobre o show solo do cantor Toni Garrido em Belém, no dia 23 de agosto de 2007. Texto meu, claro! (rs)
Toni Garrido empolga o público em show eclético
Já era sexta-feira (24) quando Toni Garrido subiu ao palco para dar início ao show Flecha Black em Belém, em que se apresenta sem os companheiros da banda Cidade Negra. Intensidade e empolgação, duas características típicas das apresentações de Garrido, não faltaram assim como surpresas no repertório apresentado aos paraenses que lotaram o Belém Bar Café – BBC.
Olhos Coloridos, O que me importa e Another brick in the all (clássico do Pink Floyd) foram algumas das canções interpretadas por Toni Garrido, que junto com a banda que o acompanha faz leves alterações no arranjo das músicas dando uma certa identidade à apresentação. Bandas do rock nacional tiveram espaço garantido: Titãs com Sonífera Ilha; Paralamas do Sucesso com Uma brasileira e Meu erro; e Legião Urbana com Soldados.
Os sucessos do Cidade Negra não ficaram de fora. Girassol, Solteiro no Rio de Janeiro e o refrão 'Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui' de A Estrada, música que abriu o show, foram cantadas em coro pelos fãs - e pelas fãs que gritavam a cada movimento do cantor, fosse a retirada da touca com que começou o show, fosse o ligeiro levar da camisa.
Mas a marca do show foi mesmo a preocupação do cantor com o entretenimento dos presentes. 'Tá todo mundo se divertindo aí? Quero que todos vocês dancem, dancem, dancem e se divirtam muito', dizia Toni. A inquietação foi tanta que Garrido não se conteve e passou do palco para o balcão do bar, ficando mais perto dos flashes e enlouquecendo o público.
O clima descontraído permaneceu até o final, quando Garrido cantou Acende o farol, música de Tim Maia. Para se despedir o vocal agradeceu a presença de todos e disse que sempre é bom tocar em Belém. 'Sempre somos recebidos com muito carinho aqui. Belém é uma cidade linda e acolhedora', declarou. Foi uma noite de muita energia, como prometido.
Colaboração da jornalista Drika Ferreira