Delírios Coletivos

Eu estava aqui pensando no que escrever hoje, um dia tão especial para quem tem alguém especial no coração e que não sai da cabeça - nem quando se está dormindo. Pensei que em 26 anos eu, de fato, não tive nenhum motivo particular para comemorar a data. Que em algumas vezes eu até quis dar um presentinho aqui e outro acolá, mas sabia que não cairia bem. Ou pior, pareceria uma cobrança para "oficializar" algo que não era um compromisso.

Mas o que insistiu no pensamento é o que tenho hoje. O que vivo agora. Realmente eu tenho um namorado, uma pessoa que me entende, que é meu companheiro e que me faz feliz. Muito feliz. Tenho alguém com quem dividir meus (mirabolantes) planos, meus medos, minhas dúvidas e até meus objetivos de vida - que não são tão simples e palpáveis, mas nem por isso impossíveis. E estar com ele me faz acreditar que eles são mais fáceis.

Como não sou um exemplo de romantismo, não fico fazendo planos pra daqui a 5, 10 ou outros tantos anos. Mas acredito que ele seja alguém com quem eu dividiria muita coisa, e isso é uma confidência de uma pessoa muito egoísta. Porque, já que ele me faz tão feliz, por que eu não gostaria de ser feliz por muito tempo? Ou por todo o tempo?

Para o blog não começar a derreter feito manteiga, finalizo dizendo que tudo o que eu imaginei encontrar em um namorado, eu encontrei em você. Parceria, cumplicidade, equilíbrio e até um pouco de insanidade, porque ninguém deve ser 100% sério. Então, Tiago, continue sendo esse cara com quem eu tenho tanta vontade de dividir o meu presente e até o meu futuro.

Feliz Dia dos Namorados!