Delírios Coletivos

Prometi escrever um texto sobre minha ídola. Mas esse ficará para depois.

Preciso fazer uma loucura, daquelas que me faziam sentir o sangue nas veias e o coração pulsar mais forte. Ver uma paisagem diferente, pisar num solo novo e sentir o sol e o cheiro de um lugar que nunca fui. Essa incomodação está tão grande - e a cada dia só faz crescer - que preciso escrever a essa hora, horário em que já estaria dormindo, ainda mais com esse barulho gostoso de chuva no telhado.

Preciso. Quero chegar onde ninguém saiba quem sou, de onde venho e o que já fiz. Sem dedos apontando em minha direção, sem vozes dizendo o certo e o errado. Preciso, de verdade!

Tudo anda linear demais. Casa - trabalho - casa. Percurso só alterado por algumas aulas de idiomas que, juro, pretendo usar na prática e não só nas salas de aula.

Tá tudo ficando como uma gaiola e essa sensação de ser o ratinho de laboratório não me agrada em nada. Esse sentimento não me é estranho, mas não saber o que fazer com ele é. E chateia bastante.

Os destinos já estão sendo estudados, a iniciativa já foi tomada e a vela já foi acendida (seguida por uma oração). Agora é torcer pra 'dar tudo certo', ou ao menos o que eu quero dê certo.

OBS: Final do texto segue de um grito, estilo os que os participantes do BBB davam ao final do paredão e não serem eliminados.