A vida vai passando e nossos interesses se modificando, ganhando um nível de importância e responsabilidade bem maior do que resolver pelo tênis preto ou branco, pela blusa com ou sem manga. É, de fato, a vida adulta.
De repente, tudo aquilo que você sonhou quando adolescente agora pode (e talvez deva) se tornar realidade. Se você tiver meios, é hora de decisões mais sérias, de planos para o futuro e de pensar em como tornar esse futuro mais confortável, rentável e tranquilo. É hora de colocar todos aqueles projetos pessoais em prática - no fundo isso dá um certo medo, aquele medo que acompanha todas as coisas que mudam algo na nossa vida de fato.
Chega uma hora em que a gente precisa dar um passo firme, se desprender das raízes. E sinto isso com bastante intensidade nesse ano de 2010.
E tudo isso acontece no momento em que resolvi comprar e ler o livro 'Comer, rezar, amar'. Quando eu enxergava esse livro nas prateleiras achava que era um auto-ajuda, então nem me aproximava, mas lendo uma matéria sobre futuros lançamentos no cinema descobri que ele é uma história real de uma jornalista americana que após um período muito difícil da vida (estou sendo sutil, foi uma fase MUITO ESCROTA da vida dela) resolve buscar coisas que realmente ela quer fazer, que a deixariam mais feliz como pessoa, como ser humano.
O livro é encantador, principalmente para as mulheres e mais ainda para as mulheres que gostam de viagens e toleram umas aventuras uma vez ou outra na vida. Recomendo para todas, mesmo que suas vidas estejam no auge do sucesso e da felicidade.
É um livro que nos faz refletir sobre coisas importantes, sobre o que queremos ser, mas sobretudo sobre o que nós queremos ver quando olhamos no espelho - inclusive o espelho da alma.
E por isso tudo acredito estar pronta pra esse passo à frente, pra essa buscar por algo a mais e por começar a traçar meu futuro próximo. É isso!